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Talvez você já tenha se perguntado: devo focar na minha marca pessoal ou na marca do meu negócio? Eu vim aqui te contar que elas podem – e devem caminhar juntas.

Não é de hoje que vemos as mudanças aceleradas nos hábitos dos consumidores né? Hoje, para 54% das pessoas, a identidade de uma marca é um fator decisivo na hora de consumir, segundo uma pesquisa feita pelo Guia dos Melhores.

Apesar da qualidade dos produtos importar (e sempre vai!), estamos nos atentando mais sobre o que as marcas significam pra gente e aos valores em comum. Queremos saber quem está por trás delas, quais são suas histórias e como elas impactam o mundo.

É nesse contexto que a marca pessoal entra em cena para trazer mais humanização ao negócio.

Mas qual a diferença entre marca pessoal e marca empresarial?

Enquanto a marca empresarial constrói a identidade e a credibilidade da empresa no mercado, a marca pessoal personaliza essa imagem, criando uma conexão mais direta e emocional com o público – que as pessoas têm demandado cada vez mais.

De forma bem prática:

-> Marca pessoal

É sobre quem você é, englobando seus atributos, qualidades, características, valores humanos, crenças e essência. É a forma como você se apresenta e é percebida no mundo. É um conjunto de características, valores, habilidades e experiências que definem quem você é e o que você representa.

  • É sobre a identidade de um nome pessoal, geralmente de alguém porta-voz da marca;
  • Os valores individuais são muito presentes e guiam as comunicações;
  • Foca em criar conexão por meio do compartilhamento de histórias e vivências pessoais;
  • Busca ganhar autoridade a partir de uma única pessoa.

Marca empresarial:

É a identidade de uma empresa ou organização. Ela é construída por meio de uma combinação de comunicação, valores corporativos, narrativas, propósito, cultura, experiências proporcionadas aos públicos e elementos visuais.

  • É sobre a identidade de um negócio: uma empresa, um empreendimento, uma startup e, por aí vai.
  • Reflete os valores, a missão, a visão e a cultura desse negócio;
  • Foca em construir a reputação da empresa e sua credibilidade no mercado;
  • Não existe só uma pessoa porta-voz, mas várias.

Como trabalhamos marca pessoal e marca empresarial em sintonia?

A consistência entre marca empresarial e pessoal contribui muito para a criação de uma identidade única, gerando mais credibilidade, confiança, conexão com clientes e, consequentemente, diferenciação para os negócios que conseguem fazer isso bem feito.

No Marketing de Gentileza, trabalhamos em diversos projetos de posicionamento de marca pessoal e empresarial, criando estratégias onde a junção delas traz resultados muito significativos.

Os fatores de sucesso em comum que observamos em marcas que fazem isso com maestria, são:

  1. Proposta de valor clara e que acompanha a mudança dos clientes

Uma proposta de valor clara orienta tanto a sua marca pessoal quanto a sua empresa na mesma direção. Além de definir o que você oferece de especial para clientes, ela alinha a visão pessoal que você tem com os objetivos estratégicos do seu negócio.

Isso significa que tanto você quanto sua equipe sabem exatamente como comunicar o que torna seus produtos ou serviços únicos e valiosos. Quando essa proposta é bem articulada e compreendida, ela forma uma base sólida para construir confiança e lealdade, garantindo que reconheçam e valorizem o que a sua marca representa.

Mas nada disso adianta se essa proposta de valor for escrita em pedra. Se nós mudamos o tempo todo, as marcas (pessoais e empresariais) também precisam acompanhar essas mudanças pra continuar sendo relevantes.

Lembre de sempre se conectar com o seu público e revisar a proposta de valor de acordo com as necessidades dele 😉

2. Uniformidade e coerência na comunicação e posicionamento

Imagine comigo a seguinte situação: na estratégia da marca de uma empresa, o tom de voz das comunicações foi definido como amigável, próximo e leve. É assim que a marca se posiciona no mercado. Porém, quando a pessoa fundadora se comunica (por meio da escrita ou em reuniões), ela é fria, robotizada e distante.

Algo de errado não está certo aí, né? Seja por equívoco nos atributos da marca ou pela incoerência no posicionamento pessoal, essa inconsistência na comunicação confunde as pessoas e atrapalha a forma como as marcas querem ser lembradas pelos clientes.

Para que isso não aconteça, é importante que os atributos de marca não sejam aspirações distantes do que as pessoas que as representam são, para que as comunicações sejam realmente verdadeiras.

Além disso, é fundamental que pessoas fundadoras e líderes estejam genuinamente alinhadas com os valores e o tom de voz da marca. Isso requer um comprometimento constante em incorporar esses atributos em todas as interações, desde as mais pessoais até as públicas.

3. Encontrar o equilíbrio entre marca pessoal e empresarial

Esse é um ponto bem desafiador, principalmente para pessoas empreendedoras. Se a marca da empresa depende exclusivamente da marca pessoal da fundadora e não tem “vida própria”,  isso pode a colocar em uma posição frágil e pouco sólida no mercado.

Ao mesmo tempo em que a empresa não ter atributos humanos de marca pessoal, pode torná-la fria, distante e pouco conectada. Eu vejo alguns pontos importantes pra manter esse equilíbrio.

Primeiro, é garantir que a marca empresarial tenha uma estrutura de bases sólidas, com uma identidade, posicionamento, valores e propósito bem definidos. Isso faz com que ela ganhe visibilidade independente da sua imagem.

Além disso, algo que ajuda muito também é criar perfis separados nas redes sociais, e isso não quer dizer que a marca não estará presente no perfil da pessoa e vice versa. Mas para o público externo, isso ajuda a diferenciar as coisas e manter a imagem profissional do negócio.

4. Construir uma cultura forte e consistente

Uma cultura organizacional verdadeira e consistente é a base para marca pessoal e empresarial se apoiam de maneira harmoniosa.

Essa cultura não se limita apenas a políticas e processos, mas representa os valores e comportamentos que guiam todas as decisões internas e influenciam a percepção externa da marca. É aqui que a gente vê o propósito transbordar na prática.

A integração da marca pessoal da pessoa fundadora dentro dessa cultura fortalece ainda mais a coesão interna. Lideranças que demonstram seus próprios valores e compromissos através de suas marcas pessoais, inspiram os colaboradores a seguirem o mesmo caminho.

Isso cria um ambiente onde todos compartilham não apenas objetivos comuns, mas também um sentido de identidade e propósito compartilhado.

5. Criar uma estratégia de conteúdo humanizado

Cada interação que temos com clientes, por menor que pareça ser, é uma possibilidade de fortalecer o relacionamento. Garantir uma comunicação humanizada em todas elas é fundamental para estabelecer uma conexão verdadeira.

Uma estratégia de conteúdo humanizado não é sobre colocar a cara todos os dias nas redes sociais, mas sobre criar um diálogo genuíno e significativo que ressoe com o público em um nível emocional. Para isso, aproveitar a marca pessoal é essencial.

Pessoas fundadoras podem compartilhar suas jornadas, desafios superados e aprendizados pessoais que demonstram autenticidade e empatia. Ao integrar essas experiências na narrativa da marca empresarial, é possível criar um conteúdo que não só informa, mas também inspira e cria conexões emocionais.

Você tem dificuldade em fortalecer sua marca pessoal? Temos uma sugestão de por onde começar.

Algo que percebo muito, é que grande parte das pessoas têm uma barreira ao pensar em construir ou fortalecer a marca pessoal.

Minha hipótese pra isso, é que existe uma visão equivocada de que é preciso ter um nível máximo de exposição nas redes, aparecer em vídeos 3 vezes na semana e se tornar uma pessoa que muitas vezes não é.

Fazer essas atividades não vai fortalecer a sua marca pessoal se isso não for autêntico pra você. E se você não for a pessoa das câmeras, não tem nada de errado nisso. Existem diversas outras formas de criar conexão com as pessoas.

Para nós aqui no Marketing de Gentileza, fortalecer uma marca pessoal passa por:

1. Se conhecer o suficiente

É muito importante que você identifique seus valores, paixões, habilidades únicas e o que você deseja alcançar. Isso servirá como a base da sua marca pessoal.

2. Produzir conteúdos (do jeito que você se sente confortável)

Eu e você sabemos que uma das melhores formas de se conectar com as pessoas é por meio de conteúdos de valor – e não existe só uma forma de fazer isso. Você pode testar criar uma newsletter, uma lista de transmissão no whatsapp com conteúdos semanais selecionados por você, escrever artigos sobre coisas que você gosta e suas experiências ou até criar um podcast. Essas são iniciativas que promovem muito engajamento!

3. Networking e presença digital

Ser visto é ser lembrado. É super importante participar ativamente de eventos de networking, conferências da sua área de atuação e encontros profissionais (online ou não). É através desses canais que construímos relacionamentos genuínos e expandimos nossa rede, colocando nossa marca pra ser vista por mais pessoas.

Case MAKI Arquitetura: Como sintonizamos a marca pessoal da fundadora e a marca da empresa pra aumentar a relevância no Linkedin?

Pra ilustrar um pouco mais de como essas iniciativas podem ser desdobradas, trouxe o case de uma parceira muito querida, onde trabalhamos o posicionamento da sua marca pessoal junto com a marca da empresa.

Para a Glaucia Ito , fundadora da Maki Arquitetura, sempre foi um desafio fazer networking, por ser uma pessoa tímida e mais reservada. Entender e respeitar isso fez toda diferença para estruturar um plano de conteúdo para o Linkedin que realmente a deixasse confortável, sem precisar extrapolar os seus limites, mas que ao mesmo tempo traduzisse a essência da MAKI.

Partindo desse ponto, definimos alguns conceitos que seriam o fio condutor para a criação dos conteúdos.

Um desdobramento disso, quem tem sido um sucesso e contribuído muito para a relevância da MAKI, é a sua newsletter quinzenal, intitulada como “Ambientes que Acolhem”:

Também propusemos a criação de um blog, onde a Glaucia pode compartilhar todo seu conhecimento, mostrar o profissionalismo da empresa e se conectar com o seu público.

Ah! O primeiro post no perfil da Glaucia no LinkedIn foi um sucesso de engajamento e abriu portas para um espaço de troca mais próximo com os clientes:

A abordagem do Marketing de Gentileza permitiu à MAKI uma conexão mais profunda com seus clientes e com sua própria essência. Além de todos os resultados externos, a Glaucia se fortaleceu como empreendedora, ganhou autoconfiança para se expor nas redes sociais e conseguiu expandir seu networking.

Com suas publicações no Linkedin, Glaucia passou a ser reconhecida como uma autoridade na área de atuação, recebendo convites para participar de lives, congresso internacional e publicar em revistas/sites especializados no setor.

Um exemplo disso foi a sua série de artigos publicados no portal Terra, um dos principais portais de notícias e entretenimento do Brasil.

Conclusão

Investir tanto na marca pessoal quanto na marca empresarial é super importante para construir uma presença sólida e autêntica no mercado atual. Enquanto a marca empresarial estabelece a identidade e credibilidade da empresa, a marca pessoal humaniza essa imagem, criando conexões emocionais e fortalecendo o relacionamento com o público.

Na MAKI Arquitetura, por exemplo, vimos como o fortalecimento da marca pessoal da Gláucia no LinkedIn não só ampliou sua visibilidade, mas também refletiu os valores e o profissionalismo da empresa de maneira genuína e envolvente.

Sentiu que tem um desafio parecido com esse e quer investir em Marketing de Gentileza?

Podemos ajudar você e sua empresa com consultorias e treinamentos
Me envia uma mensagem e conversamos mais! 🙂

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